"If I ever allow genuine compassion to be overtaken by personal ambition, I will have sold my soul" - James Nachtwey

22 junho 2007

E Se o Jornalismo... Tivesse Preocupações Ambientais?

O cenário é diário. Nas estações de metro, os jornais (e a publicidade que muitas vezes a eles vem aliada) voam ao vento, e enchem o chão e os caixotes do lixo (porque ainda há quem se dê ao trabalho de os colocar no caixote do lixo).
São resmas de papel, em forma de jornal, que todos os dias nascem e morrem pouco tempo depois.
O jornalismo sempre foi, desde o início, consumidor deste recurso. À medida que aumentaram o número de jornais e as tiragens, aumentou também em grande escala a utilização do papel.
Hoje em dia, qualquer empresa que se preze, tem preocupações ambientais. Porque compreenderam que é preciso tê-las, a par das preocupações economicistas. E as empresas de comunicação social? O que será que já estão a fazer pelo ambiente? Coloco a pergunta porque não sei. Mas gostava de saber.

2 comentários:

Ironic disse...

... não havia jornalistas!

O objectivo é fazer chegar ao maior número possível de leitores a informação, e por agora lá terá que ser desta forma.

Pode ser que com as novas tecnologias se generalize o uso de por exemplo, ecrãs flexíveis que irão permitir consultar as notícias do dia num formato quase idêntico ao actual, e com um custo ambiental quase nulo.

Mas também é verdade que ou muito me engano, ou os jornais são impressos em papel reciclado...

Textos Traduzidos disse...

O haver ou não jornalistas não está em causa, mas os recursos utilizados para fazer o jornalismo.

O fazer chegar a informação ao maior número possível de leitores não impede que não se possa ter contenção a nível de recursos ambientais.

Penso que a solução passará muito sem dúvida pelas novas tecnologias, aí estamos de acordo.

E felizmente que são impressos em papel reciclado, se não não havia árvores que chegassem! Mas isso não impede que o uso de papel seja tremendo. Depois há a falta de civismo das pessoas, que deitam o jornal para o chão, mas isso já é outra história...