"If I ever allow genuine compassion to be overtaken by personal ambition, I will have sold my soul" - James Nachtwey

26 julho 2007

Receita para fazer uma "Newsmagazine"

Um dono de um império de hotéis de luxo...


...E um fenómeno mundial dos livros de auto-ajuda

O Preço da Liberdade de Expressão

Zimbabué: Jornalista crítico de Robert Mugabe baleado em Joanesburgo

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"Gravata vermelha para balanço de meio mandato

Às 20.20 já Ricardo Costa, director da SIC - que interrompera as férias para, no seu dia de anos, vir entrevistar o primeiro-ministro - aguardava José Sócrates com o stress do costume face ao relativo atraso com que este chegava à estação. Apesar do dia ter começado com os ecos do duro artigo de Manuel Alegre, foi um José Sócrates sorridente, de fato escuro em que sobressaía uma gravata vermelha, que chegou aos estúdios para fazer um balancete de meio mandato.

Acompanhado por David Damião, seu assessor de Imprensa, Sócrates mostrava-se apesar de tudo mais descomprimido do que no seu anterior exame televisivo, na RTP, onde explicou o seu percurso académico. Depois de passar escassos minutos pela maquilhagem, entrou no estúdios. À estação chegavam as muitas pizzas que são hoje diariamente encomendadas, depois da ASAE ter mandato fechar a cantina.

Depois de durante uma hora ter percorrido as áreas tradicionais da sua governação, Sócrates continuou dentro do estúdio de gravação durante bem mais de um quarto de hora, conversando com um dos entrevistadores, José Gomes Ferreira. Ricardo Costa já tinha saído, apressado. Os seguranças do primeiro-ministro iam-se cruzando com os muitos comentadores que iriam fazer o rescaldo da entrevista"

In Diário de Notícias de hoje


19 julho 2007

Algarve em Revista


11 julho 2007

Sobre os Estágios

Não aconteceu comigo, mas temo ser caso raro. Na maior parte das vezes, diga-se a verdade, os estagiários em jornalismo são postos a fazer trabalhos "da treta". Regularmente numa redacção um dia inteiro sem fazer nada, são recursos incrivelmente desperdiçados.
A palavra chave? Confiança. Não se confia nas capacidades de um estagiário, afinal é só um "fedelho" acabado de sair de um curso de comunicação ou jornalismo. Que sabe ele de jornalismo? Não sabe muito, é verdade. Por isso está ali para aprender. Mas para isso é preciso que o ensinem, que o deixem fazer coisas, que o deixem errar e acertar. Em suma: aprender.
Quando é que os estágios em jornalismo começam a ser encarados a sério pelas empresas de comunicação social e as pessoas que nelas trabalham, e não apenas como mão-de-obra gratuita? É que mais que um simples problema de exploração laboral (que já não é pouco), está aqui em causa algo de âmbito ainda maior: o futuro do jornalismo. É preciso acabar com este ciclo vicioso de estagiários como mão-de-obra para fazer trabalhos menores, que está a formar jornalistas descontentes e com poucas capacidades. E, por muito que isto possa custar a alguns jornalistas de carreira, é preciso dar lugar aos novos, aceitar que podem ter ideias melhores que eles, ouvi-los, e confiar. A confiança é uma estrada de dois sentidos; estagiários em quem se confia hoje, serão jornalistas confiantes amanhã. E acho que precisamos de mais jornalistas confiantes. Além de competentes.

Nada Sensacionalista...

08 julho 2007

Como é Possível o País Avançar...

se Carlos Cruz não pode ir à Disney?

07 julho 2007

Os Recursos Escassos do Espaço Mediático

Hoje uma reportagem no Jornal da Tarde da RTP1 mostra um hotel no Algarve no qual se pagam 3000 euros por noite, e outros locais de estadia igualmente luxuosos. No mesmo dia, a revista Única, do Expresso, traz na capa uma chamada para uma reportagem sobre a vida de portugueses a bordo de cruzeiros. O tempo é de Verão, e convida a estes temas.
Só me questiono muitas vezes se o espaço mediático está a ser devidamente aproveitado. Se estão a ser abordados os temas que realmente importam. Ou que nos deviam importar enquanto humanidade, e não apenas enquanto seres humanos individuais. Perspectiva utópica? Talvez. Mas acredito realmente que uma das missões do jornalismo é falar daquilo que está mal no mundo, para ajudar a que fique melhor.
Numa altura em que a nossa atenção é cada vez mais requisitada por muitas coisas ao mesmo tempo, urge que os meios de comunicação social aproveitem bem aqueles minutos que dedicamos ao Telejornal, ou a ler o jornal. Se esses minutos, cada vez mais escassos, são ocupados a saber quais os hotéis mais luxuosos, será que isso nos ajuda a saber o que acontece "no país e no mundo", como se apregoa?
A mim não ajudam. E tenho pena que assim seja.

01 julho 2007

Leituras de Fim de Semana