Na imprensa não há audiências. Há tiragens, há números de exemplares vendidos, mas não há maneira de saber quantos leitores leram determinado artigo ou notícia, quantos começaram, quantos acabaram, quantos ficaram a meio. Na televisão é possível saber isto, na imprensa não. Por um lado ainda bem. É um desafio acrescido para o jornalista que escreve, que não fica escravo das audiências, supostamente indicadoras da qualidade do seu trabalho.
Mas há um outro lado de uma certa angústia. Será que alguém vai ler o que escreve? Será que aquele artigo a que dedicou tantas horas vai ser apenas objecto de uma passagem de olhos rápida? O jornalista não sabe quantos leitores vai ter, nem quantos teve nos trabalhos anteriores. Não tem nada que lhe sirva de guia, não sabe se está a escrever para 10, para 1000, ou para 10000. O seu trabalho é apenas um no meio de outros, e reclama atenção e tempo - duas coisas que escasseiam cada vez mais nos nossos tempos.
O jornalista de imprensa não tem normalmente "feed-back" do seu trabalho. Ainda bem. É um desafio constante para fazer sempre melhor. Para cativar aquele leitor que nos escapou da última vez. A angústia de não saber se vamos ser lidos pode levar-nos a escrever melhor.
Mas há um outro lado de uma certa angústia. Será que alguém vai ler o que escreve? Será que aquele artigo a que dedicou tantas horas vai ser apenas objecto de uma passagem de olhos rápida? O jornalista não sabe quantos leitores vai ter, nem quantos teve nos trabalhos anteriores. Não tem nada que lhe sirva de guia, não sabe se está a escrever para 10, para 1000, ou para 10000. O seu trabalho é apenas um no meio de outros, e reclama atenção e tempo - duas coisas que escasseiam cada vez mais nos nossos tempos.
O jornalista de imprensa não tem normalmente "feed-back" do seu trabalho. Ainda bem. É um desafio constante para fazer sempre melhor. Para cativar aquele leitor que nos escapou da última vez. A angústia de não saber se vamos ser lidos pode levar-nos a escrever melhor.
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